
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que este veio a ser preso. Passou todo tipo de humilhações, conviveu com toda a sorte de pessoas que estavam alí por ter cometido variados tipos de crimes e infrações, privado da convivência dos seus, privado de desfrutar da liberdade.
Algum tempo depois, ficou provado que de fato, era inocente e este então, foi solto. Ele por sua vez, resolveu processar o vizinho que levantara tal calúnia dele e o colocara naquela situação.
E no tribunal, diante do juiz, o caluniador falou:
- Comentários não fazem tanto mal assim que justifique me processar.
Ao que o juiz ordenou:
- Então escreva todos os comentários que fez e espalhou deste rapaz, pique em pedacinhos e jogue pelo caminho, feito isso, volte e ouça a sentença.
E ele assim procedeu.
No dia seguinte, voltou ao juiz para ouvir sua sentença que então proferiu:
- Antes de ouvir a sentença, volte pelo mesmo caminho e recolha todos os papéis que espalhou.
Indignado o caluniador protestou:
- Mas meritíssimo, joguei os papéis pelo caminho e o vento, a esta altura, já deve ter espalhado por todos os cantos, de modo que é impossível o que me pede.
Então, disse o magistrado...
- Da mesma forma, simples comentários que podem destruir a honra de um homem pode espalhar-se de tal modo que não se pode mais consertar o mal feito. Se não tem nada a dizer de bom a cerca de uma pessoa, é melhor que não se diga absolutamente nada.
Moral da história:
"Sejamos senhores de nossa língua, para que não sejamos escravos de nossas palavras"
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