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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O novo velho Recursos Humanos…

 

Foi-se o tempo que este era o setor encarregado apenas do recrutamento e seleção de mão de obra nas empresas.

Hoje, a atuação deste departamento é bem mais abrangente sendo responsável pela gestão de pessoas, carreiras, políticas de cargos e salários indo tratar inclusive do clima organizacional como um todo, realizando trabalhos motivacionais visando o bem estar de seus colaboradores e com isso, estendendo-se até seus dependentes.

Ouso dizer que o setor de Recursos Humanos é hoje, o coração da empresa moderna, sem no entanto, menosprezar os demais departamentos. De nada adiantaria altas tecnologias sem a presença do capital intelectual, sem a presença das pessoas, que eu acredito ser depois de Deus, a maior fonte criadora que existe.

Entretanto, numa era em que muito se tem falado em programas motivacionais, de treinamento e desenvolvimento humano, ainda há empresas e empresários que vêem seus colaboradores como meras posições funcionais, e entre outros fatores, tem em muito contribuído para o surgimento e desenvolvimento das chamadas doenças ocupacionais, desmotivações gerando altos níveis de absenteísmo, acidentes de trabalho e o abastecimento do mercado informal, pois cada vez mais vemos o movimento migratório de trabalhadores que tem suas carteiras profissinais assinadas com toda a segurança que a lei permite e exige indo assumir seus próprios negócios, muitas vezes sem o menor preparo ou planejamento adequado, simplesmente por não aguentarem a pressão psicológica que esses empresários com suas culturas e valores retrógrados exercem sobre eles, fomentando ainda mais a desigualdade social e profissional que observamos hoje, numa busca incessante por salários justos e reconhecimento por seus esforços.

Não seria interessante, então, criar dentro do setor de Recursos Humanos, um sub-sistema, chamado de gestão do capital intelectual patronal? Um setor responsável por avaliar e até agir, se necessário em casos de má-gestão ou problemas de relacionamentos entre patrões e empregados, na busca pela harmonia no ambiente corporativo?

Lembrem-se, meus caros, “Quem faz o que sempre fez, chega sempre no mesmo lugar”, sem novidades, sem desafios, sem o prazer da conquista.

E o maior desafio, no meu ponto de vista, é desafiar a nós mesmos, com nossas convicções, nossas habitualidades. Se na natureza, tudo se renova, tudo se modifica, se adapta como diria Darwin e Lamarck, por que não se permitir ao novo, ao inusitado, a revisão de nossas próprias consciências, nossos comportamentos sejam eles quais foram.

Admitir que errou, não é sinal de fraqueza, tão pouco, perda de autoridade diante de seus colaboradores. É na verdade, a conquista desta pela humildade, por ver-se humano e por se reconhecer parte de um todo para o bem comum. Funcionário motivado, produtividade maior e logo, lucratividade maior.

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